quarta-feira, 13 de abril de 2011

Confusões e mais Confusões!

Minha esposa se sentou a espera de uma explicação para aquelas flores. Eu nem me atrevi a ficar de pé, me sentei no sofá ao lado, porém não tinha ideia por onde começar. Como explicar algo que nem ao menos eu entendia? Como explicar a maluquice da Jade?


Contei tudo sobre o meu relacionamento com a Jade nos tempos da República. Uma amizade superficial, por conta da convivência no mesmo prédio e sobre o nosso único encontro, na época em que eu era o “Rei dos Amassos”. Expliquei o quanto a garota era carente e me perseguia. Aumentei um pouquinho esta parte...


Continuei contando sobre meu afastamento, após o início do nosso namoro, eu via a Jade muito pouco. Quando ela e o Olívio traíram a Acácia, não mais procurei por ela. Afinal, a Jade bem tentou roubar o noivo de uma amiga!


Comentei sobre a atitude dela para com a Acácia, abrir meus olhos e me fazer questionar o seu caráter. Comparei a Jade com a Rita e todas as artimanhas que ela usou para nos separar. Mas eu fui mais forte que o Olívio e não caí na rede de sedução da outra louca.


Finalmente minha luz abriu a boca e perguntou: “Se vocês tiveram um único encontro há mais de três anos, porque esta intrometida colocou um buquê de rosas em nossa porta?” Para esta pergunta eu também não tinha uma resposta. Argumentei sobre todas as coisas estranhas que acontecem no nosso mundo... Eu realmente não tenho uma explicação coerente para isso.


Minha esposa disse: “Forte, eu nunca tive motivos para duvidar de você, embora tenha aprontado muito antes de namorarmos... Desde o início do nosso namoro, nem olhar para outra sim você olha. Mas fiquei arrasada quando li aquele cartão. Jurava que era para mim, por causa da nossa princesinha... Embora eu entenda e acredite em você, existe um sentimento desagradável dentro de mim, em relação a esta história. Vou precisar de um tempo para mastigar, engolir e digerir.”


Caraca! Ela ainda está magoada. Tentei me aproximar para dar um beijo de paz, mas ela me afastou! Serviu o jantar para nós e embora conversássemos civilizadamente, percebi um distanciamento da parte dela. Nem sei como vou aguentar ficar neste gelo... Sinto a maior falta de abraçar, beijar, tocar a minha luz!


Fui ler uma história pro Diamante e me distrair da tensão com minha esposa. Quero aproveitar um tempinho com ele. Temos tão pouco tempo para ficarmos juntos agora que estou trabalhando!


Mais tarde, quando fui dormir, a Cristal me expulsou da cama! Oba-oba então... Nem pensar! O pior para mim: é a primeira vez, nestes últimos dois anos e meio, que vou dormir longe da minha luz!


Na verdade, fiquei andando pela casa feito um zumbi... Não conseguia dormir sem o calor do corpo dela. De madrugada, o pequeno voltou a acordar aflito. Eu fui verificar, ia deixar a minha esposa repousar bastante. Quem sabe uma noite de sono não apagaria de sua memória a situação esdrúxula, na qual a Jade nos colocou?


O pequeno mais uma vez sonhou com a Mita e sentiu falta da namoradinha. Ele não mais acordava todas as noites, mas vez ou outra a saudade lhe apertava o peito e levantava chorando. Ficamos os dois a nos consolarmos em um abraço apertado. Foi quando eu olhei para ele e me decidi: Amanhã vamos à Praia Água Azul, bem cedo! Quem sabe o clima romântico do mar me ajuda a reconquistar sua mãe?


Na manhã seguinte, quando a Cristal acordou nem dei tempo para uma resposta negativa. Disse ter combinado com o pequeno uma ida à praia e não poderíamos decepcioná-lo. Claro, ela concordou, mesmo um tanto mal-humorada... E fomos.


Chegando lá paramos para observar um maluco fazendo uma performance no meio do calçadão. Fiquei com pena dele, ali naquele sol, todo pintado e encasacado. Tão mais fácil ganhar a vida num escritório debaixo do ar condicionado! Caminhamos em direção ao mar e notei o mal-humor da minha esposa persistir. Eu rezava para a visão do mar ajudar seu humor a melhorar.


Quando chegamos à beira da praia, fiquei olhando aquela imensidão toda. As ondas estavam fraquinhas. Mas o que ganhava mesmo era aquela a imagem da linha do horizonte onde o céu e o mar se encontram. A imensidão e sensação de não ser mais que um grãozinho de areia na praia, mexeram com a minha cabeça. Fiquei encantado e com uma grande vontade de mergulhar naquelas águas azuis.


Cristal olhou para mim e disse:”Satisfeito, taí um grande infinito azul! Não sei porque tanto drama para ver o mar!” Eu nem posso chamá-la de minha luz, com todo este mal-humor quase apagou a imagem maravilhosa do mar.


Resolvi dar um mergulho e espantar suas palavras negativas da minha mente. Enquanto isso, minha esposa sentou à sombra de olho no Diamante. A água do mar me deu uma sensação de leveza. É tudo de bom! Sentia o meu ser fazendo parte de algo tão grandioso quanto a própria vida. Se eu soubesse desta praia aqui antes...


Eu realmente fiquei encantado com o mar. Enquanto apreciava a grandiosidade das águas a minha frente, o pequeno corria das ondas. Mantive meus olhos grudados nele também, para não entrar na água sozinho, pois a praia é bem funda.


O Diamante cansou das ondas e foi brincar na areia, resolvi deixá-lo só de fralda para pegar um sol. Ele gostou tanto da areia que resolveu comer um pouquinho. Eu deixei... Afinal ele está naquela fase de colocar tudo dentro da boca. É sua forma de conhecer melhor o mundo a sua volta.


Quando as nuvens se dissiparam, deitei na toalha para tomar um banho de sol, com pequeno brincando do meu lado. Mesmo deitado, eu estava de ouvido ligado nele. Se rendendo aos apelos do sol, em pouco tempo a Cristal se uniu a mim. Quem sabe recarregar as pilhas sob o astro rei melhora o seu humor?


Nem percebi o tempo virar, só o Diamante jogando areia para todo lado. Sorte não ter ninguém ali pegando sol, além de nós. Eu ia passar a maior vergonha! O pequeno incomodando os outros a espalhar areia na toalha alheia.


Eu me levantei com os primeiros pingos de chuva e fiquei surpreso: apesar da chuva, peguei o maior bronze! Descontando a nuvem negra ao nosso redor, da minha esposa inclusive, não pude deixar de ficar feliz por ir à praia com minha família.


Eu estava preparado para a Cristal se levantar mal-humorada por causa da chuva... Porém algo mudou, ela se levantou olhando para mim e veio pedir desculpas pelo mal-humor! Enquanto estava deitada sentindo as vibrações do sol, percebeu o quanto estava sendo intransigente. Agradeceu por minha paciência e comentou sobre a história da Jade ter mexido um pouco com o seu lado ciumento.


Completou dizendo: “Mas não posso ter ciúmes do seu passado, afinal eu sabia muito bem sobre sua fama de rei dos amassos!” Era a minha deixa, me aproximei e fiz um carinho nela perguntando se ela ainda me amava. É, eu estava um pouquinho carente sim. Para minha sorte ela confirmou o quanto me ama! Eu não quis forçar mais nada, naquele momento a resposta afirmativa já era o suficiente.


Trocamos nossas roupas e fomos sentar debaixo do toldo, no quiosque do calçadão. Procurei manter o clima romântico, mandando beijos soprados e acariciando sua mão. O Diamante parecia encantado em ver os pais de bem novamente. Ele é bastante perspicaz, e pressentiu o clima ruim entre os pais desde ontem. Acho até que isso provocou o seu pesadelo.


Quando a chuva passou e o sol abriu novamente, voltamos para praia e construímos em família um castelo na areia. Bem, o Diamante tentou, né?! Mas só conseguia jogar areia para todos os lados... Depois do castelo pronto, procuramos por conchas na areia e eu achei uma estrela-do-mar. Como recompensa eu ganhei um beijo da minha luz!


Ela me pediu para ficar com o pequeno enquanto ia dar um mergulho. Esta minha ideia de vir à praia foi realmente perfeita! O dia não podia ser melhor. Levei o Diamante para brincar um pouquinho de cowboy, deixando sua mãe aproveitar sossegada o banho de mar.


No fim da tarde saímos de lá pensando quando poderíamos retornar àquela praia. Tivemos um dia perfeito. Passamos em frente ao salão da Vila Água Azul, ao voltarmos para casa. Não resistimos a fazer um novo corte de cabelo.


A Cristal ficou maravilhosa! Estava ainda mais linda, uma verdadeira divindade. E num tô exagerando não, ela é simplesmente a sim mais bela que conheço!


Eu resolvi mudar o visual completamente e até aderi ao cavanhaque. Espero que minha luz goste! Como ela não falou nada, acabei ficando inseguro com o novo visual. Saímos de lá tarde da noite.


Mas chegamos ao condomínio de dia, para mim não era nenhuma surpresa. Isto é algo que nunca compreendi no meu mundo, mas já aceito e uso ao meu favor. Ou seja, me despedi da minha esposa, depois de um dia maravilhoso na praia e me preparei para um longo dia no trabalho. Minha carona estava até me esperando.


Voltei do trabalho feliz por ganhar $ 65.000,00 ao inventar um jogo sobre aliens e abdução. Entrei em casa correndo para contar a novidade e peguei a Cristal entretida com o computador. Acho que está escrevendo um novo livro, só vai me contar quando for editado. É uma espécie de superstição dela, e eu respeito. Não falei nada e dei meia-volta em direção a sala.


Neste momento o Kléverson entrou esbaforido em minha casa: “Forte troca de roupa rápido, coloca o paletó da sociedade e vem comigo, o Grão-Mestre quer te ver!” Eu não entendi nada... Mas se o Kléverson estava tão nervoso, boa coisa não podia ser. E se eu me negasse a ir o que aconteceria?


Acabei não resistindo e perguntei se era obrigado a ir com ele. O Kléverson riu de mim e comentou: “Você encontrou seu filho, está no topo da carreira, assim como a sua esposa, e hoje ganhou sessenta e cinco mil. Acha que tudo isso foi pelos seus belos olhos? Tem a mão da Sociedade Secreta! Você não pode dizer não ao Grão-Mestre!”


Como o Kléverson sabia do dinheiro? Caracas estava óbvio o dedo da Sociedade nesta história! Se eu soubesse disto tudo antes... O jeito era ir lá e resolver o assunto com o tal Grão–Mestre. Neste instante, minha esposa entrou na sala buscando entender o motivo de tanta agitação. Eu comentei sobre a convocação da Sociedade Secreta, sem entrar em muitos detalhes. Pois eu mesmo não sabia de muita coisa.


Troquei de roupa e voltei para a sala. Kléverson me assegurou que tudo ia ser para o meu bem e me apressou, pois a limusine já estava nos esperando. Eu não acelerei, me despedi da minha esposa e do meu bebê. Mas não tive tempo de beijar o pequeno. Minha luz comentou o quanto ficaria ansiosa me esperando.


Compreendi muito bem o significado daquela frase, a Cristal queria me compensar pela noite passada. Esta noite eu ia dormir bem agarradinho a ela! Saímos juntos de casa, demos de cara com a limusine e me surpreendi ao ver quem estava dentro dela: o Klaus.


Ao pararmos em frente ao The Lhama Pub, eu perguntei por que fomos de limusine, afinal ele ficava apenas há uma quadra de distância do nosso condomínio. O Klaus comentou algo sobre não revelar a verdadeira natureza deles. Que história é esta de verdadeira natureza?


Eu realmente não entendi o comentário. Entrei atrás deles no Pub. Lá dentro, todos os atendentes usavam o terno da Sociedade Secreta. Segundo o Kléverson era para os frequentadores não repararem muito em nossas roupas e podermos passar mais despercebidos, mantendo nossa identidade secreta.


Foi quando eu vi a Carmita! O que ela estava fazendo ali? será que veio para a reunião? Ela me cumprimentou e explicando ser a dona do Pub. Sabia dos encontros no terceiro andar, porém não podia fazer parte da Cúpula, só os membros do sexo masculino.


Falou sobre o machismo da Sociedade Secreta sempre existir, mas pelo menos eles admitiam membros femininos nos dias de hoje. Quando fora fundada, em 1541, apenas homens participavam, as mulheres começaram a ser admitidas, no final dos anos setenta, no século passado.


Após toda a explicação histórica da sociedade, ela me indicou a escada. Olhei a volta e meus companheiros já haviam sumido. Não entendi nada! No segundo pavimento, Carmita parou em frente a uma estante e me mostrou um livro: “Você deve puxar este livro para abrir a passagem secreta.” Eu estava atônito, tinha até uma passagem secreta para o lugar!


Perguntei dos meus amigos e ela falou: “Eles já estão lá em cima! Não deixe o Grão-Mestre esperando.
Suba as escadas e vai encontrar a Cúpula por lá.” Eu não conseguia entender... Como já estavam todos lá em cima? Tinha outra passagem que eu desconhecia?


Eu subi as escadas tenso, não tinha ideia do que me aguardava lá em cima! Quando cheguei ao terceiro andar, o Kléverson e o Klaus já estavam realmente por lá.


Além deles, eu só conhecia o Geraldo, líder da sociedade na Universidade. Ele havia me ajudado a procurar o Diamante, quando ele sumiu. Dei uma geral no ambiente e vi dois senhores, um dos dois devia ser o Grão-Mestre. Tive a impressão de já ter visto o de rabo de cavalo antes, mas não estava certo de onde.

Nota do autor: “Onde está o Wallie?” Procure por ele. Pista: está neste diário em uma das fotos, no capítulo anterior!


Continuei passando a vista pela sala, vi alguns objetos tradicionais da Sociedade Secreta como o detector de mentiras e o ressureifone. Porém me preocupei mais ao avistar o caldeirão de bruxa! O que um caldeirão faria ali?


Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, os dois senhores caminharam na minha direção. Um parecia tão jovem quanto eu, apesar de seus cabelos brancos. Caminhava com elegância. O outro, vinha com aquele andar de ombros caídos, típico da terceira idade. Qual dos dois seria o chefão? Eu estava louco para saber!


Antes de se apresentarem, eu levei o maior susto. Um outro sim apareceu do nada no meio da sala. Mas eu conhecia a forma de teletransporte usada por ele: Era magia de bruxos! Durante o sumiço do pequeno eu fui teletransportado daquela mesma maneira por uma bruxa lá da UNESIM.


O mais velho chegou perto do rapaz e deu a maior bronca: “Isto são horas? Devia estar aqui antes!” O rapaz respondeu: “Oh pai, foi mal, tava na aula!”


Neste momento, o outro cara desconhecido simplesmente olhou para eles enviesado. Posso dizer eu gelei com aquele olhar... Sinistro! Só podia ser ele o Grão-Mestre, bastou um olhar e todos ficaram em silêncio!


Finalmente o Klaus me salvou, e resolveu me apresentar aos outros membros da Cúpula. O jovem sim bruxo, se chamava Ado. Foi muito simpático e caloroso comigo. Seu pai, Chien também me tratou com a mesma simpatia e um sorriso franco.


Por fim, quem eu suspeitava ser o Grão-Mestre, se chamava Merlim*! Com um nome destes, tenho até medo de pensar o que ele é capaz de fazer. Ele não foi tão caloroso quanto os outros dois, senti até certa frieza em seu olhar.


Por enquanto eu só tinha minha suspeita sobre ele ser o chefão. Merlim me convidou a sentar, tinha o número exato de cadeiras para todos os sete membros da Sociedade Secreta ali. Esperei todos se sentarem, para não cometer a gafe de sentar na cadeira cativa de alguém.


Quando todos se encaminharam para as cadeiras minhas suspeitas sobre o Grão-Mestre se confirmaram... Afinal só o chefão senta na cabeceira?! Seja lá em qual mundo for!


Sentei-me na cadeira restante, esperando finalmente um esclarecimento sobre a situação. Quem começou foi o Ado: “Eaê Forte! Preparado para fazer parte da cúpula?” Cúpula?! É por isto que eu estava ali? Eu ia ser um dos membros da cúpula da Sociedade Secreta? Caracas?! Olhei em volta procurando uma confirmação, já que o jovem sim me parecia um pouco atrapalhado.


E foi o Merlim a confirmar: “É Forte! Como o Ado mencionou, você foi eleito por três membros da Cúpula, Kléverson, Geraldo e Klaus, a se tornar o próximo componente de nosso grupo. Sua presença aqui hoje é uma mera formalidade, para as apresentações. Na próxima reunião você será iniciado em nossos conhecimentos, tomando posse vitalícia e definitiva da sua cadeira em nosso conselho.”


Fiquei apreensivo com aquela história. Tudo bem eu estava curioso para descobrir os segredos mais secretos da sociedade. Porém eu estava entrando mais uma vez “dentro da limusine” sem saber o que me esperava no final. Depois, esta história de definitivo e vitalício, é meio assustadora. Acabei não resistindo e perguntei: Se é assim o que aconteceu com meu antecessor


Ado comentou algo sobre o meu antecessor ter caído da vassoura. Sério, nunca ouvi falar sobre isto! Será um enigma para se decifrar? O Kléverson emendou: “Houve um desvio das intenções dele e a D. Morte veio buscá-lo antes de sua hora. Nada para você se preocupar, coisas que acontecem no mundo
sim...”


Nada para eu me preocupar!? Eu estava sentado ali, no lugar de um defunto recente... Com a D. Morte rondando e não precisava me preocupar? Mesmo assim continuei, queria saber o quão secreta era esta história de Cúpula: Eu posso contar a minha esposa? Afinal eu precisava explicar sobre as reuniões, senão ela podia ficar imaginando coisas e nunca mais iria me deixar dormir em sua cama!


Chien me olhou perplexo. Perguntou por que minha esposa precisava saber da minha vida. Bem, acredito que ele ainda está na época das mulheres tipo “Amélia”. Se tivesse uma esposa como a minha não faria esta pergunta.


O Grão-Mestre me salvou: “Bem Forte, você pode contar até certo ponto, mantendo nossas identidades secretas. Como sua esposa é um membro da sociedade, vai saber guardar seu segredo.” Sua resposta foi um alívio para mim. Pelo menos teria com quem conversar e dividir parte das minhas dúvidas, sobre ser membro da Cúpula.


Merlim se levantou logo após umas palavras de encerramento e veio até a mim. Fez o aperto de mão secreto e olhou bem fundo nos meus olhos. Eu podia até escutá-lo em minha mente: “Tome muito cuidado com o que vai falar para sua esposa!”


Desci as escadas preocupado. Em um momento eu realmente quis fazer parte da Cúpula, mas agora que era real eu já não tinha certeza se era este o meu desejo. Foi quando a Carmita veio me perguntar se estava tudo bem. Bom, ela sabia sobre a Cúpula. Então deveria saber meu motivo para estar lá e acabei
perguntando: ”Porque justo eu?”


Ela me respondeu: “Em algum momento de sua vida você desejou estar aqui e agora, sua curiosidade natural o levou até este momento. Cabe a você decidir o que fazer diante das circunstâncias e tornar isto a melhor parte da sua vida!”


Eu engoli seco após sua resposta, como sempre não conseguia entender os enigmas da Carmita. Mas ela continuou: “Você pode mudar as estruturas dessa sociedade e fazer o que quiser dela e da sua vida. Você foi criado para ser um sim superior às adversidades do seu Mundo, só você pode superá-las.”


Eu saí de lá ainda intrigado com as palavras da Carmita e com tudo o mais daquela noite. Só pensava no que eu teria feito para merecer tanta confusão na minha vida!


3 comentários:

  1. Cara! Minha fala parece ter saído de Matrix! Fiz o papel de Morpheus aí. Huashuashuashaushaushuahsuahsuahsuahsuahsuash

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  2. Forte, apesar de adorar o corte do cabelo antigo eu amei seu novo visual, ficou mais maduro XD
    Ainda bem q a Cristal voltou as boas, deve ser horrivel ficar naquele clima ainda mais por conta de uma doida.
    Membro da Cúpula? isso parece ser importante ^.^ Ja estou anciosa esperando mais.


    ;*

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  3. Carmita!
    Se você era o Morpheus, eu era o Neo, e não entendi nadica de nada! Você me deixava maluco naquela época! Hehehe

    Deka,
    Este visual mais maduro não combina muito comigo... Sou meio crianção, ou seria inteiro?
    Cara, ficar sem luz não dá! Hehehe
    Membro da Cúpula... Entrei foi numa furada e tô pagando o preço até hoje! Hehehe

    Obrigado!
    Um Forte abraço!

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