sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Finalmente!!!

Cansado de esperar levei a Cristal para a sala, enquanto a festa rolava do lado de fora. Comecei contando sobre meu passatempo novo: olhar para estrelas pensando nela para mascarar minha ansiedade. Decidi me afastar da zoeira lá de fora e continuar a festa ali dentro. Por isso perguntei se ela queria dançar.


Claro que ela não recusou. Vê-la dançar de forma tão provocativa só aumentava o meu desejo, não resisti e a puxei para os meus braços.


Ficamos um bom tempo assim, coladinhos. Só ouvindo nossos corações baterem no mesmo ritmo rápido e descompassado, mas em completa sintonia. O beijo e o amasso foram inevitáveis. E as batidas dos nossos corações não se acalmavam. Voltei a abraçá-la com carinho, mas o desejo só crescia.


Será que um sim pode morrer por aquecimento quanto está apaixonado?! Mesmo com a minha temperatura nas alturas eu não queria soltá-la. Não ia esperar festa acabar... Perguntei se ela não queria subir comigo. Falei que tinha preparado uma surpresa para ela.


Minha luz concordou na hora. Por um momento fiquei apreensivo. Será que ela ia gostar? Será que finalmente nós íamos fazer oba-oba? Puxei-a pela mão, apavorado com a possibilidade dela desistir no meio do caminho.


Fiquei ansioso quando ela entrou no quarto e permaneceu olhando quieta. Eu preparei um ninho de amor para nós dois no capricho. Ela tinha que gostar.


Quando olhei para a cara de felicidade dela falando: “Yes!” Não tive nenhuma dúvida. Cristal estava tão determinada quanto eu a fazer nosso primeiro oba-oba.


No meio da euforia, nossas roupas se perderam. Eu a agarrei cheio de vontade e lhe dei minha versão do beijo apaixonado.


Quando nos separamos é que reparei na tanguinha linda que ela usava. Sua pele é tão clara que dava a ilusão de estar praticamente nua. Fiquei babando com a visão e logo a elogiei.


Vencendo a timidez, Cristal disse que eu também ficava muito bem sem roupas e me beijou. Em algum momento durante aquele beijo acabamos por parar na cama.


Não conseguia me desgrudar dela, com medo de a qualquer momento ela se levantar dizendo que tinha aula ou algo assim. Mas ela continuava ali, ao meu lado.


Eu não ia aguentar esperar muito tempo, então a beijei carinhosamente. Perguntei se ela estava pronta e ela respondeu com um ligeiro aceno de cabeça.


Eu avancei faminto para cima dela. Entramos debaixo das cobertas, afinal, sim só faz oba-oba debaixo das cobertas. Um tipo de síndrome de BBB.


Bom, debaixo do edredom tudo fica mais difícil, ainda mais na primeira vez. Fiquei completamente perdido ali embaixo, fui totalmente desajeitado. Não sabia nem onde colocar meu pé!


E quando o oba-oba terminou, a Cristal estava com uma carinha estranha. É, nossa primeira vez não foi das melhores. Eu queria repetir, tentar de novo, na segunda vez eu ia acertar.


Mas ela levantou da cama um tanto decepcionada. Eu corri atrás dela para conversar. Então meio encabulada ela falou: “Eu achei, ah, sei lá... Todo mundo fala tanto disso, pensei que fosse melhor!” Quase me desesperei. Eu sei, não foi maravilhoso como contam. Mas eu tinha certeza, com o tempo ia melhorar.


Insisti com a minha luz. Afinal eu a amava e queria acertar até que fosse tão bom quanto todo mundo dizia. Ela mal acreditou: “será possível?”


Aproximei-me dela e falei sobre o meu amor. Não queria procurar satisfação com nenhuma outra e para isso ela teria que me guiar debaixo do edredom. Quem sabe assim a gente se acertava?


Ela ficou derretida com a ideia, disse que podíamos tentar de novo e desta vez ia fazer como eu sugeri. Eu a beijei carinhosamente para selar o acordo.


Ficamos abraçados por um tempo só tentando encontrar uma forma de sairmos daquele dilema. Eu estava com medo de avançar demais e estragar tudo mais uma vez.


Ela tomou a iniciativa e me beijou com paixão. Em pouco tempo estávamos na cama de novo.


Desta vez fui mais paciente, fiquei um tempão só abraçadinho com ela. Ficamos olhando um nos olhos do outro, procurando descobrir como fazer um oba-oba melhor desta vez.


Foi quando decidimos seguir em frente e fazer o nosso melhor. Finalmente foi muito bom! As faíscas se soltavam acima das cobertas e tínhamos encontrado o caminho para a realização.


Quando a minha luz olhou para mim no final, eu tive a confirmação: desta vez ela gostou. Aquela carinha de contentamento me instigou a querer mais. Eu já estava entendendo como as coisas funcionam debaixo do edredom. Nem dei tempo para ela pensar e já fui a agarrando.


Depois os rapazes do Grêmio me contaram que o fogão pegou fogo naquela madrugada. E a nossa cama também. Não houve apenas raios, mais fogos de artifício de todo tipo. Descobrimos quão maravilhoso pode ser um oba-oba! Acabei comprovando a máxima: ”a prática leva a perfeição”.


O fogão continuou a pegar fogo até o alarme tocar e os bombeiros chegarem. E nós não ouvimos nada... Hehehe


Quando saímos debaixo do edredom e olhei para a Cristal, tive certeza que desta vez eu tinha acertado em cheio! Mal pude acreditar quando ela abriu o maior sorriso e perguntou se podíamos fazer de novo! Como dizer não?


Cristal nem me deu tempo para responder. Foi logo caindo em cima de mim. Eu a puxei para perto e começamos tudo de novo... No final ela estava com aquele sorriso de satisfação plena.


Estava fascinado com todos os acontecimentos daquela noite maravilhosa. Mas o principal era ter compartilhado esta nova experiência com a sim que eu amo. Minha luz me mandou um beijinho de boa noite e logo caímos no sono. Também depois de tanto oba-oba, minha energia estava nas últimas.


Agarrei a Cristal com medo de tudo ser apenas um sonho. Passamos a noite assim. Agora eu entendo porque o Olívio colocou uma cama de casal no quarto dele. Eu achava que era apenas por causa do oba-oba. Mas agora eu me perguntava como tinha conseguido dormir sem minha luz perto de mim.


Quando me levantei ela ainda estava dormindo, tão linda! Parecia um anjo. Não quis acordá-la. E neste momento eu percebi entre os meus desejos, o de noivar com a Cristal. Estava na hora do meu exame final. Deixei um bilhete para ela debaixo do travesseiro em que dormi e fui!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Preparação

Eu estava fazendo meu relatório do semestre, mas o desejo de fazer oba-oba com a minha luz me perseguia... Não conseguia parar de pensar nisso! Resolvi dar uma volta.


Fui parar no Grêmio, mas ao invés de bater a porta do meu objeto de desejo, atravessei a rua e fui conversar com o Klaus.


Ele me recebeu bem e conversamos sobre a última festa da toga que as meninas deram. Fazia muito tempo e deixou um gosto de “quero mais”, segundo o Klaus.
Eu não podia discordar... Foi quando eu percebi minha paixão pela Cristal.


Klaus é o tipo de cara amigável, não tem como não gostar dele. Conversar com ele é muito fácil e revelar intimidades parece natural. Acabei falando do meu medo em relação a Rita.


Segundo ele não havia motivo para encanação, pois a Rita era fogo de palha: quando acaba o combustível ela parte para outra. Ela só quer conquistar, faz parte da natureza dela. Eu pensei com meus botões: se eu nunca fiz oba-oba com ela, será que este fogo acabou mesmo? Apesar de boa gente eu não ia contar para o Klaus da minha virgindade, né? Afinal para tudo tem um limite.


Klaus me mostrou a casa e no primeiro cômodo que entrou estavam o Castor e a Rita no maior amasso. Eu entrei e mal acreditei! Ontem a sim estava tentado me agarrar e hoje estava no maior amasso com outro. Depois percebi o quanto eu estava sendo falso moralista, há um ano atrás eu vivia pulando de uma sim para outra. Não podia julgar ninguém.


Depois de mostrar toda a casa voltamos para o térreo e o Klaus ofereceu o ponche especial que sobrou da última festa, antes de sair. O negócio é bom mas muito forte, estava meio embriagado e fiquei em dúvida ao observar a cena a minha frente.


Mal acreditei quando deparei com a cena: Laurindo no maior amasso com a Rita em trajes sumários. Saí dali olhando para cena e tentando me lembrar, no quarto ela estava com o Castor ou com o Laurindo? É, eu devia ter bebido demais!


De volta a República me senti um tanto enjoado. Pensei em pedir ao Olívio o quarto emprestado para passar a noite com a Cristal... Ideia de bêbado, não? Afinal ele não ia desalojar a noiva por minha causa.


Eu não sabia que bêbados tinham alucinação, mas ver o Olívio correndo nu pelo refeitório só podia ser uma. Na minha cabeça os pensamentos estavam voltados para o lugar ideal do meu primeiro oba-oba. Precisava de um local neutro onde ninguém pudesse nos incomodar.


Voltei ao meu relatório e só consegui terminar quando anoiteceu. Ainda era cedo para encontrar minha luz, então resolvi olhar as estrelas. Mas mal podia me concentrar: só pensava nela. Fiquei um tempo ali sentado, quando a Manuela passou e me convidou para pescar com ela.


Coitada! Ainda não consegue fisgar nenhum peixe, só botas. Ao seu lado me sinto um excelente pescador, mas por enquanto só consigo pescar com minhocas. Hehehe


Entrei na República pensando em ligar para a Cristal e me deparei com ela e a Acácia jogando dardos e acabei ouvindo uma parte da conversa: “...é, por enquanto não fomos além dos beijos.” Notei um tom de lamento em sua voz. Isso me deixou confiante.


Elas ainda não tinham percebido a minha presença e por um momento fiquei ali admirando a minha linda namorada. Mas queria um pouco de privacidade, por isso mostre a cara. Levei-a até o meu quarto e fui direto ao ponto, disse o quanto estava ansioso por continuar de onde paramos.


Ela ficou sem ação e eu esperando uma resposta verbal. Mas com um olhar a Cristal me desmontou. Não devia ficar pressionando, nós íamos precisar de tempo para aproveitar a nossa primeira vez juntos. Afinal, podíamos esperar até o momento certo.


Fiz um carinho em seu rosto e a Jade entrou no meu quarto sem bater. Acho que meu momento de ternura com a Cristal foi o suficiente para fazê-la dar meia-volta e sair. O brilho nos olhos de minha luz dizia tudo. Eu queria me perder naquele brilho.


Não podia resistir e a beijei, sabia o quanto custava para nós dois esperar pela realização dos nossos desejos. Ela foi para casa se trocar e marcamos para nos encontrarmos mais tarde, disse que tinha uma surpresa para mim.


Enquanto eu esperava o táxi, fui ensaiar umas batidas na batera. Mas a surpresa maior foi a Jade no maior amasso com o Brandão. Nem tão surpresa assim, lembro bem de como os dois comem e o quanto achei que combinavam há uns dois anos atrás. Adorei ver os dois juntos, não preciso mais me preocupar com ela vindo atrás de mim todo o tempo. Acho que desencanou de vez!


Quando o táxi chegou ao nosso destino Cristal me agarrou de tal forma que quase caí no chão. Ela estava tão ansiosa quanto eu. Mas a surpresa não tinha nada a ver com meu desejo. Era o seu clube de culinária.


Sentamos para conversar um pouco, minha luz estava preocupada com o nosso último encontro. Perguntou se eu estava chateado com ela: claro que não! Como posso ficar chateado com o amor da minha vida?


Para acabar com suas dúvidas, me levantei e a puxei para os meus braços. Com um beijo destes espero ter sanado todas!


Quando a soltei, me perguntou se eu estava disposto a experimentar uma nova receita. Aceitei na hora, e a abracei emocionado. Um jantar preparado pela minha luz, só para mim!


Ela é bem competente com a faca. Fiquei lá só admirando sua habilidade na cozinha. Cheguei a perguntar se precisava de ajuda. Mas, ela tinha tudo sob controle. Ainda bem! Sou um desastre na cozinha.


Quando terminou, a comida saltou da panela para o prato. Coisas do mundo sim... O cheiro do salmão era delicioso e me deu água na boca.


Cristal levou a refeição até a mesa e serviu um prato para mim. Mas quando olhei para ela, não era bem de comida o meu apetite e não pude resistir!


Eu a agarrei e a beijei com muita fome, nem sei onde foi parar a comida. Não conseguia soltá-la. Estava faminto pelo contato de seu corpo junto ao meu.


E por um momento, após o beijo, nós ficamos ali, parados, tentando ler dentro de nossas mentes. Percebendo que eu já tinha perdido o apetite, minha luz achou que eu gostaria de aprender a usar a máquina de fazer bombons.


A princípio eu pensei que era só puxar a alavanca. Quando me deparei com um monte de botões fiquei preocupado.


Percebendo a minha aflição, ela logo falou que era apenas uma máquina. Se eu podia lidar com fusão nuclear, átomos, elétrons e partículas, não ia ter dificuldades com uma simples geringonça.


Esta minha namorada me dá muito crédito! Para não demonstrar minha inaptidão para a coisa, eu a abracei. Feliz por ter uma sim como ela ao meu lado.


E como sempre, não resisti a beijá-la novamente. Um beijo logo se torna um amasso... Mas ali não era o local, nem o momento apropriado para ir mais fundo. Estava na hora de ir para casa.


Eu a deixei na porta do Grêmio, só com um abraço. Se me demorasse mais não ia resistir.


Na manhã seguinte, antes da aula, levei mais flores para a Cristal. Desta vez eu queria deixar claro que estar com ela era mais o importante, precisava deixar minha luz segura do meu amor.


Depois da aula eu fui direto para o Grêmio. O Klaus finalmente conseguiu emagrecer e queria comemorar. Pediu minha ajuda para organizar uma festa da toga.


Foi quando eu me dei conta da Amélia e o Castor no maior love! Olha só com quem ela foi se envolver, depois fica criticando a Cristal por estar comigo. Desde que pedi a minha luz para namorar comigo, nem sequer olhei para outra sim. E ontem mesmo o Castor estava de amasso com a Rita.


Como tudo o que o Klaus queria de mim era chamar gente nova para festa, passei uma parte da tarde na piscina com o Jurandir, brincando de marco polo. Ele me pareceu um cara legal.


Mais tarde eu criei coragem para pedir um favor ao Klaus. Quando eu conheci o Grêmio ontem, percebi um quarto desocupado, queria saber se eu podia usar o quarto esta noite, mas não disse o motivo.


Ele logo percebeu o que eu estava tramando e concordou na hora. Afinal, estava vazio mesmo... Mas precisava de uma geral.


Então, ele me deu uma sugestão excelente: comprar umas flores, um lençol novo e fazer uma decoração apropriada para “a noite”. Adorei a ideia! Ele não tocou no nome da minha luz, mas ficou subentendido o que iria acontecer “à noite” naquele quarto. Decorei o quarto de forma simples, nem gastei tanto assim e ao mesmo tempo, deu um clima de romance. Espero que a minha namorada goste!


Antes da festa, passei um tempo na banheira de hidromassagem com o Jurandir. Como ele parecia disposto a se abrir comigo perguntei o que ele achava da Rita.


Na mesma hora ele abriu um sorriso e disse o quanto a achava deliciosa, de vez em quando os dois ficavam juntos, mas a sim não queria nada fixo. Eu estranhei, não batia com a história que ela contou para a Cristal. Então perguntei se ela nunca foi apaixonada por ele.


Riu e disse que ELE foi apaixonado pela Rita, afinal foi com ela o seu primeiro oba-oba. Mas a sim logo descartou a ideia de um relacionamento mais sério entre eles. Fiquei pasmo! Alguém está mentindo e eu não acredito que seja o Jurandir.


Eu estava saindo para buscar a Cristal e ela estava chegando. Fiquei sem ação, como ela é linda! E minha luz também gostou de me ver, pois foi logo me beijando.


Eu não resisti e parti para o amasso, mas o Jurandir passou naquela hora e quebrou o clima. Eles estavam arrumando as coisas para festa, aquele não era o momento certo, ainda.


Cristal estava com algumas dúvidas em seu trabalho e pediu a minha ajuda, enquanto esperávamos a festa começar.


O Klaus foi preso pelo pessoal da Sociedade Secreta, enquanto estudávamos. Ele ficou olhando para mim pedindo ajuda. Sei bem o susto que ele levou! Eu dei de ombros, não podia fazer nada. Sabia que no final ele ia voltar com novos amigos e um paletó com emblema de lhama.


Quando ele voltou, a festa já estava rolando. Mas eu não estava gostando nem um pouco. O pessoal estava assediando a minha luz direto!


Demarquei o meu território, ela é minha e de mais ninguém! Para provar, eu a beijei com determinação na frente de todo mundo.


Durante a festa a Rita atacou o Klaus na hidro. Começou com um carinho e logo partiu para um beijo, que se tornou um amasso.


No final, o Klaus acabou caindo em sua rede e fizeram oba-oba na hidromassagem. E eu esperando a festa acabar para fazer o meu primeiro!